sexta-feira, 10 de julho de 2009

Numa tarde fria qualquer...


Eram aproximadamente três horas da tarde, e de repente você surge na minha frente. Como se nada mais existisse eu abro a porta e saio, te sigo, procuro teus passos, em meio a tantas pessoas, carros, buzinas, cães. E você, simplesmente você me aparece como um raio de sol em meio a um dia nublado. Não se espera, não se define, surge apenas.
Você não existe, faz parte apenas dos meus sonhos, da minha mente, dos meus devaneios. Não é concreto, não é real.
Mas se não existe então porque será que eu sinto essa saudade tão doída, dessas coisas que eu não sei explicar. Essa sensação que vem junto com você, de aconchego, de solidão, de frio, mãos no bolso. Dias de sol, finais de tarde de outono, carinho no rosto.
É essa sensação de que onde você esta as coisas boas te acompanham. É essa vontade de não te deixar mais ir...

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